sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Você acredita em destino?

Essa era mais uma daquelas questões que ficavam fervilhando na minha cabeça. ERA, porque depois de muito refletir, consegui compreender o que eu mesma acreditava, pois no final das contas nem eu mesma sabia no que acreditava.

Destino para mim (Thaís), sempre foi um grande paradoxo, porque ao mesmo tempo em que parte de mim acreditava que minha vida era uma série de acontecimentos pré-determinados, a outra parte não tratava o assunto a ferro e fogo, a outra parte não acreditava que sempre aconteceria o – Nascer, crescer, viver, reproduzir e morrer. E, com a ajuda de amigos espiritualizados, filósofos e muitos livros, cá estou eu para contar-lhes o que encontrei a respeito. LEMBRANDO QUE, não existe algo certo ou errado, apenas uma reflexão. A intenção aqui é apenas refletir e não criticar o que é certo ou errado. Prosseguimos assim então..livres, leves e soltos!



Bom, para a religião católica, somos determinados pela vontade de Deus, ou seja, nosso destino final é a vontade de um Ser Supremo que cuida da nossa vida, pois nós não temos consciência e sabedoria suficiente para compreendemos o que precisamos. (Essa é uma das formas de conceber, o que seria o destino).

Já na visão dos Hindus, acreditam que Krishna dispõe de toda sabedoria, sendo assim é quem deve dar direção e orientação através do Bhagavad Gita. Como o Hinduísmo é um concebido como um conjunto de deuses, cada Deus é invocado para cada situação, ou seja, o Deus do amor para solucionar questões amorosas e assim por diante.

Para o Espiritismo, existe apenas um planejamento que fazemos antes de vir a Terra e que esse planejamento pode vir a mudar, de acordo com nossas escolhas, pois podemos mudar o que fizemos de “errado” na vida passada, para assim conseguir evoluir e nos aprimorar espiritualmente.
O Budismo, acredita na lei do karma, ou seja, na lei de causa e efeito. Em que tudo é energia, que tudo que fazemos volta para nós como forma de energia. Você emana energia positiva recebe de volta algo positivo e assim por diante.

Segundo Osho (um mestre na arte da meditação e no despertar da consciência), o destino é mais uma questão filosófica do que pessoal. Para Osho, a simplificação dessa questão está dividida em duas esferas, a física e a espiritual. Se você acreditar que sua vida é regida por uma sucessão de acontecimentos físicos/mecânicos, sua vida então é considerada determinada, ou seja, “você é apenas um corpo”, padronizado como tantos outros corpos por ai. Porém, se você acreditar que sua vida é regida pelo seu lado espiritual/consciência então você se torna dono do seu próprio destino, você decide, pois tem consciência. Somente com a consciência você vive o presente e, somente no presente, você escolhe como quer viver, escrevendo seu destino a sua maneira.

Ah! E existem ainda aqueles que acreditam que a vida é um acidente, ou seja, uma vida baseada em “tudo é por acaso”.

Quanta visão diferente não é? Quero deixar claro que, eu não estou falando sobre religiões tirando coisas da minha cabeça, eu estudei, eu li e conversei com meus amigos que seguem essas religiões. (a propósito, eu gosto muito de estudar sobre diversas religiões, mas isso é assunto para outro texto). Por fim, não existe o que é certo ou errado, existe o que acreditamos ser bom para nós e para nossa jornada.

Eu (Thaís) hoje, após toda essa reflexão (que foi bem mais profunda quando perguntei para meus amigos e pesquisei), acredito que minha vida é apenas uma sucessão de escolhas que eu mesma fiz e que a outra parte é essa energia divina/criação/Deus/Universo (o nome que você quiser chamar). Ao ter essa consciência, eu crio meu próprio destino. E, não pense que falando assim é algo fácil porque algumas vezes não é. Acredito que fazemos o melhor que podemos com as ferramentas que temos no momento, e hoje como nunca fiz antes, além de buscar por conhecimento, eu busco ter mais consciência dos meus atos.

Eu sempre compartilho com vocês que, viver o AGORA é a melhor forma de ter mais consciência sobre si mesmo, de evoluir, de crescer e amadurecer, porque é no AGORA que tudo acontece. O destino é você quem faz.


Namastê, com muito carinho e amor SEMPRE!  

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Relacionamentos líquidos.. a geração dos laços frágeis!

Há alguns meses atrás, uma amiga me falou sobre os livros do sociólogo polonês Zygmunt Bauman (e que a titulo de curiosidade, faleceu há alguns dias), essa amiga me contava que a teoria dele era revolucionária para o século em que vivemos. A minha amiga falou com tanta convicção que despertou minha curiosidade, então lá fui eu pesquisar mais sobre o tal sociólogo que mal sabia pronunciar o nome. Ao entrar em diversos sites, descobri que o ponto central da tal teoria revolucionária era resumida em apenas uma palavra “LIQUIDEZ”, achei tão curioso todos os títulos das obras do Bauman (assim que eu o chamava quando fiquei mais intima de sua teoria) tinha o nome “liquido” ao final, ou seja, “VIDA LIQUIDA”, “MODERNIDADE LIQUIDA”, “AMOR LIQUIDO” e assim por diante. Então decide comprar um livro e ler. E adivinhe qual foi? É, foi o “AMOR LIQUIDO”.  Para Bauman, em suas obras o conceito de “liquido” predispõe algo que escape de nossas mãos, ou seja, que não conseguimos segurar líquidos e que apenas objetos sólidos são passiveis de serem segurados por nós.



Em “Amor liquido – sobre a fragilidade dos laços humanos”, Bauman exemplifica que os relacionamentos são investimentos como todos os outros, porque é preciso dedicar tempo, dinheiro e esforços nos quais você emprega e dedica sendo que era possível dedicar com outras coisas, como se no fundo esperássemos um lucro perante isso, como se você necessitasse da reciprocidade e que tudo isso fosse uma moeda de troca, ou seja, dedicar tempo, dinheiro e esforços para algo que eu sei que vai me dar um resultado positivo – amor, carinho e atenção. Ao investir, o mínimo esperado de retorno é a segurança – de uma mão amiga, de um socorro na aflição, de companhia para a solidão, de apoio para enfrentar dificuldades, de consolo na derrota e de aplausos na vitória. Nossos laços são frágeis, pois como todo bom acionista da bolsa de valores sabe, sempre irão existir ações que valorizam mais e que te fazem receber mais lucros. E não é para ser pessimista, mas é apenas você que pode avaliar seus investimentos.

 E ainda me permito exemplificar mais. Por exemplo, os infinitos aplicativos de encontro que existem pela internet. Hoje em dia, se tornou fácil e comum conhecer pessoas pela internet e que a tal “paquera olho no olho” é quase impossível. Além disso, os namoros pela internet são de fato descartáveis (não digo isso porque sou malvada, mas de fato é uma realidade). É tão mais fácil namorar pela internet e no final das contas, decidir apertar o botão “delete/excluir/bloquear” aquilo acaba ou o contrario apertar o botão “aceitar”. Nós criamos relações frágeis, os laços sólidos de qualquer tipo de relação (familiar, entre amigos, colegas de trabalho) se desfazem a cada dia com muita facilidade.

E os meus exemplos não vão parar por aqui, veja,  os contos de fadas nos faz idealizar relações deixando mais frágeis os laços. O famoso caso da “vida de princesa” ou os “príncipes encantados”. Quer dizer que se você não encontrar a tal “pessoa certa” você nunca vai ser feliz? Se você não viver o “felizes para sempre”, nunca vai ser feliz? Não existe príncipe encantado, não existe a pessoa certa! O que existe são pessoas reais que buscam compartilhar a vida umas com as outras. Não é responsabilidade de outra pessoa te fazer feliz.

Agora vem a parte que você se questiona “tá, Thaís, eu entendi, mas como solidificar meus laços?” SIMPLES! Eu disse: SIMPLES! E não FÁCIL. É necessário que você tenha amor por si próprio antes de amar o próximo, só quem tem amor pode dar amor. Só assim, você vai solidificar suas relações. Só assim, você vai deixar a carência de lado. Só assim, você vai compreender que mesmo tendo um chefe difícil ele ainda é um investimento para você, porque você aprende com ele. Só assim, você vai compreender que aquele seu familiar mais difícil de conviver é um investimento que te ensina a ser flexível. Só assim, você vai compreender que seu namorado (a) nunca te deu o amor que você tanto queria porque na realidade só dependia de você. O amor próprio é o caminho para uma vida de amores sólidos.

Lembre-se sempre, você é seu maior investimento!


Namastê, com muito amor HOJE e SEMPRE! 

domingo, 4 de dezembro de 2016

o SEU caminho

E mais uma vez, me vejo frente a esse cursor do Word que fica piscando esperando pelos meus pensamentos. E mais uma vez, me vejo diante de várias constatações.

Em algum momento da vida, por vezes até sem perceber, compreendemos e procuramos sempre o “caminho certo” a ser seguido. O tal “caminho certo” que não possui erros, aquele caminho em que nossas escolhas parecem ter sido perfeitas, aquele caminho para seguir para o resto da vida. Porém, se existe um “caminho certo”, nessa visão existe também um “caminho errado” que transparece sofrimento, dor e péssimas escolhas. E aqui recai aquela velha história de uma vida imutável, de um caminho único que levará ao “Felizes para sempre”.


Nos últimos tempos, compreendi que sofremos pelo caminho que escolhemos porque baseamos nossas escolhas em medos ou no “E se..”, do tipo “E se eu fosse por ali, tudo seria diferente”. Na realidade, existe apenas um caminho, o SEU caminho. Aquele caminho em que só você vive, aquele em que você trilha, e que sim, podem aparecer muitas pessoas que cruzaram o seu caminho e caminharão ao seu lado, mas nunca o SEU próprio caminho.

Sempre acreditei no caminho certo, mas hoje percebo que mais importante do que ter uma direção CORRETA é saber o que movimenta os meus pés, minhas escolhas quanto ao caminho que sigo são baseadas em amor ou em medo? O quanto isso influencia diretamente minha vida. Ah! Já ia me esquecendo, o “Felizes para sempre” é adaptado ao “Feliz agora”. Namastê, com meus votos de paz, luz e bem SEMPRE!

domingo, 27 de novembro de 2016

Por mais que seja difícil, continue caminhando..

Esse é mais um daqueles relatos de coração muito aberto e claro de vários insights poderosos que tive ao longo do tempo em que deixei o Blog juntar poeira. Durante o tempo em que não escrevi, encontrei com vários de vocês que são/eram leitores assíduos do meu Blog, me dizendo o quão tristes estavam por sentir falta das minhas postagens e, assim como a curiosidade de vocês em saber o motivo pela falta de postagens, pois bem e cá estou novamente, não para me justificar ou me desculpar, mas para compartilhar.

Eu não me sentia bem. É eu sempre acreditei que o meu Blog fosse um espaço onde eu compartilharia um pouco da luz que existe dentro de mim, que essa luz alcançaria corações que compartilhavam do mesmo pensamento e mesmo amor ao qual escrevo essas palavras. Então, por isso, nunca quis fazer uma postagem como essa que admite falhar e viver coisas que na minha concepção são ruins. É então, que começa aqui o verdadeiro relato.

Há um ano e meio atrás eu e toda minha família tivemos nossa casa assaltada. Ninguém assim como nós nunca acreditou que isso aconteceria conosco, porque é aquele tipo de noticia que se relata nos jornais sensacionalistas e exagerados por ai. Mas, aconteceu e depois disso começaram as mudanças em nossas vidas. Eu nunca fui de me apegar a bens materiais então ao levarem nossos pertences eu realmente não sofri, apesar de ainda não ter conseguido comprar tudo de volta. O que realmente me faz falta é o sentimento de segurança e paz, porque isso não vende em lugar nenhum. Eu também não carrego magoas ou raiva quanto aos ladrões até porque eu não sei o motivo que os levaram a fazer isso, talvez eles sofressem com algum tipo de violência e apenas repetiram essa violência com a minha família. E, desde aquele dia minhas postagens no Blog passaram a ser tão superficiais porque os ladrões levaram toda a minha paz de espírito com eles. E ainda assim, a vida continuou a mudar.



E hoje, mais especificamente, daqui uma semana estarei em uma casa nova. Porém, até que chegasse a isso, eu sofri, eu lutei, eu resisti para fechar esse ciclo. Minha vida está fazendo uma volta de 180º e daqui para frente eu sei que muita coisa vai mudar. E como diria Lao Tzu “Novos começos muitas vezes chegam disfarçados de finais dolorosos”. Escrevo aqui hoje porque meu coração pedia isso a um ano e meio atrás e alertar que por mais sofrido que seja, a vida/ o Universo/ Deus/ A criação (o que você acreditar) é tão sabia e nos respeita tanto que trás para nós tudo que precisamos aprender e evoluir. E isso eu sempre escrevi aqui, “APRENDER E EVOLUIR SEMPRE”. Sair da minha zona de conforto tem sido um desafio dia e noite, mas quer saber... tudo isso faz parte do meu “Processo de cura interior” (é assim que eu chamo as minhas mudanças). Mudar nunca foi fácil, porém a noticia boa é que nós, seres humanos, nos adaptamos com muita facilidade.

Você deve se perguntar agora, como eu tenho lidado com tudo isso? Apesar da dificuldade, de algumas crises de ansiedade, estou aprendendo a viver o “AGORA” com mais intensidade do que nunca. O “AGORA” é tudo que eu tenho, no “AGORA” eu não tenho problema nenhum. O “AGORA” é onde tudo acontece. E quer saber.. to me sentindo muito feliz. Feliz por conseguir compreender que mudar é preciso para viver a vida que eu sempre sonhei.

E quanto as postagens do Blog, percebi em um insight ou outro que “as coisas ruins da vida” nos constrói para sermos seres humanos melhores a cada dia. Por isso, compreendi que aqui no Blog, precisa sim ter a dor exposta para que exista o tal “Processo de cura interior”. E, claro eu acredito profundamente que “TODOS SOMOS UM” que por vezes estamos separados passando por processos de transformações semelhantes, então esse meu relato (que considero corajoso, porque demorei exatos 132 dias para ter coragem de publicá-lo), pode sim ajudar a vida de alguém. Por mais que seja difícil, continue caminhando.. 


Namastê, com muito amor e luz SEMPRE!

domingo, 17 de julho de 2016

Anatomia da Thaís

Esse texto é para você que realmente lê o blog Anatomia da Thaís e que, de fato, sente falta dos textos quando eu não escrevo. Nos últimos tempos, tenho me sentido muito culpada por não conseguir fazer as postagens que tanto gosto aos domingos. E nesse meio tempo, pensei em inúmeras desculpas muito esfarrapadas para dizer a você meu caro leitor, mas ao pensar melhor ainda você não merece minha desculpa confortável. E decidi assim, dizer a verdade por essa falha. Ao fazer meu longo exame de consciência percebi que ultimamente estava vivendo minha vida pela metade, não dava a verdadeira atenção que a minha família merecia, não dava a atenção que meus amigos mereciam, não dava a atenção que o blog merecia, não dava a atenção que eu mesma merecia. Compreendi que estava sendo uma Thaís pela metade, mas minha família, meus amigos, o blog e eu mesma mereço mais do que isso. 



O Blog é um pedaço da minha mente que compartilho com você, é parte de quem eu sou e por isso me senti muito culpada. Mas, ao refletir sobre isso, percebi também que não estou me dando o direito de falhar. Quero deixar claro e registrado aqui, que escrever me traz uma grande liberdade, pois abrir o computador e escrever sem ter algo engessado ou determinado que eu precise falar e delinear sobre me deixa muito feliz e mais feliz ainda quando você, leitor, vem falar comigo. Por isso, não vou fazer disso um problema, mas sim uma solução. Escrever apenas quando o coração mandar e sempre que mandar. Minha missão aqui é compreender a vida com você e deixar a nossa vida mais simples e com um pouco mais de conhecimento, mesmo que não seja cientifico. Não vou parar de fazer as postagens, porque eu amo o blog, mas não quero fazer disso mais uma experiência engessada em que terei que viver me desculpando ou me culpando. Namastê, com muito carinho sempre! 

OBS 1: No dia 13 de julho o Blog completou 3 anos.
OBS 2: Estou preparando textos incríveis.

domingo, 19 de junho de 2016

Coragem NÃO é ausência de medo

Por muito tempo na minha vida, apesar de ter apenas duas décadas vividas, acreditei que a “A coragem é a ausência do medo” seria uma premissa verdadeira. Talvez tenha eu acreditado que realmente era verdadeira pelo simples fato de ser filosófica e bonita ao ser pronunciada e que me deixaria mais corajosa ao enfrentar as situações da minha vida. Doce engano da minha parte, porque mesmo usando do auge de minha coragem eu ainda sentia muito medo. Há alguns dias atrás escutei essa frase novamente, porém com uma perspectiva diferente. A coragem é exatamente o contrário da minha frase, ter coragem é estar cada vez mais próximo ao medo. Ter essa grande coragem, demonstrada nos filmes e contada pelos seus amigos é sentir o medo de perto e vencer a si mesmo para alcançar o que deseja. 


Estou contando isso, porque nos últimos dias, eu senti o medo de perto. Para mim, a situação me deixava com medo, por mais simples que fosse. Por vezes, estamos tão inseridos em crenças que pegamos de pessoas próximas a nós, que nem percebemos como adquirimos aquilo. Mas, basta apenas olhar por outra perspectiva, mudar o ponto de visão que já é possível mudar algo que parecia tão impossível. Vale muito a pena, pensar e se questionar quanto ao que você sente e vive, para ao menos se conhecer e compreender o que você vive. Estamos tão inseridos em nossos “problemas” que não conseguimos perceber mais nada. Quero deixar claro que essas reflexões, e na realidade, tudo que eu explico aqui no blog, vale primeiramente para mim e ao compartilhar com vocês, eu acredito que ajude quem esteja passando pela mesma coisa. Namastê, com muito carinho. 

domingo, 12 de junho de 2016

"A pessoa certa"

Pensei em inúmeras formas de como me dirigir a vocês no dia de hoje (o dia dos namorados), escrevi e apaguei diversas vezes para encontrar as palavras mais adequadas quando o assunto é amor, e de fato, de nada consegui. Parecia que minha criatividade estava bloqueada. Fiz a leitura de muitos outros textos de autores que eu tenho grande admiração quando o assunto é o amor, e de novo, nenhuma ideia. Apesar de ter vários conceitos sobre o que é o amor, sobre o que é amar dentro de mim, transforma-los em texto com palavras organizadas em parágrafos é desafiador. Pensei também em organizar ideias direcionadas aos casais, sejam os recém-formados ou aqueles de anos luz de companheirismo, mas decidi me referir a você que está solteiro e que no dia de hoje precisa de uma fagulha de esperança para aquecer seu coração. Eu sei que você procura pela tal “pessoa certa”, mas já parou para pensar que você é a “pessoa certa” para alguém? Que existe alguém vagando por ai, assim como você procurando ficar menos sozinho. Talvez isso seja uma idealização adolescente, porque afinal de contas, o príncipe encantado hoje é aquela pessoa que pode não ter todas as características que você imaginou, mas que é aquela pessoa que te trata com o amor, carinho e respeito que você merece. 


Perceba o que a palavra “CERTO” carrega para você, talvez uma vida cheia de expectativas com alguém e quando o assunto é expectativas na mesma proporção vale salientar a frustração, quando nossas expectativas não são atendidas nos frustramos com facilidade. Talvez a palavra “CERTO” tem carregado um mundo de responsabilidade para seu/sua companheiro(a) em te fazer feliz. A palavra “CERTO” carrega toda a imaginação da sua mente do que te diz ser adequado ou não para viver com você. Relacionamento não é algo acabado, pronto e perfeito. É viver uma vida de desafios diários, uma vida de concessões, de felicidade sim, mas de momentos turbulentos também. Ter o relacionamento dos sonhos é se doar por inteiro. É aprender a viver um “EU” dentro de um “NÓS”. Não peço que concordem comigo, até porque opiniões estão ai para agregar uma boa reflexão. Para vocês solteiros, eu afirmo com a maior convicção “O que vocês tem procurado, também está procurando por vocês” e vocês casais se respeitem e se claro aproveitem o amor! Namastê, com muito carinho! SEMPRE!